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O Governo do Estado de São Paulo inaugurou o Centro de Ciências para o Desenvolvimento de Energias Renováveis e Combustíveis do Futuro (CCD-ERCF), no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), com o objetivo de estudar o uso do hidrogênio de baixo carbono. O investimento foi de R$ 32 milhões, sendo R$ 9 milhões da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), R$ 11 milhões do IPT e da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), e R$ 12 milhões da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação.
O centro avaliará diferentes aspectos da produção, armazenamento, transporte, distribuição, uso e regulamentação do hidrogênio de baixo carbono. O hidrogênio de baixo carbono é considerado uma das soluções para a descarbonização, com aplicações em geração de eletricidade, processos industriais e transporte.
Existem três principais formas de produzir hidrogênio de baixo carbono:
- Hidrogênio Verde: produzido por eletrólise da água, utilizando energia renovável, sem emissões de CO2.
- Hidrogênio Azul: produzido a partir de gás natural, com captura e armazenamento de carbono.
- Hidrogênio Turquesa: produzido a partir do metano, com captura e armazenamento de carbono.
Outras formas de produção incluem o hidrogênio cinza (sem captura de carbono), marrom ou preto (com altas emissões de CO2).