
A sexta vítima relatou que era paciente do CAPS desde 2011 em razão de adicção em substância entorpecente. Relatou que foi sido submetida a diversas condutas libidinosas e invasivas por parte de seu psiquiatra, médico responsável pelo seu acompanhamento. Segundo ela, o investigado adotava desde o início do tratamento comportamentos inapropriados, como toques e beijos forçados. Em consulta recente, no ano de 2025, teria exibido seus órgãos genitais e proferido frases de cunho sexual, quando então decidiu cessar os atendimentos no CAPS e buscando atendimento em uma UBS. A vítima afirmou que temia represálias por parte do médico, em razão de sua vulnerabilidade social e da dependência dos laudos clínicos, uma vez que estava sendo acompanhada pelo conselho tutelar local e Assistência social em razão da guarda de suas filhas, o que a levou inicialmente ao silêncio. Decidiu procurar a delegacia após tomar conhecimento de relatos semelhantes envolvendo o mesmo autor.
A sétima vítima, compareceu à delegacia relatando fatos semelhantes envolvendo o mesmo profissional médico do CAPS de Garça. Informou que, durante 3 sessões de acompanhamento psiquiátrico em 2023, foi surpreendida por atos libidinosos sem consentimento, como toques em suas costas e ombros, beijos forçados e tentativas de desabotoar suas roupas. Após os episódios, continuou o tratamento por necessidade, tendo comparecido acompanhada de familiares para evitar novos abusos.