O piloto do balão que caiu no domingo dia (15), em Boituva, foi preso em flagrante por homicídio culposo (quando não há intenção de matar). A polícia aguarda o exame necroscópico para confirmar se a jovem que morreu na queda estava grávida. Com 33 passageiros, além do piloto e um auxiliar, o balão levantou voo em Boituva, cidade onde ocorre o 38º Campeonato Brasileiro de Balonismo, organizado pela Confederação Brasileira de Balonismo (CBB) e acabou caindo em uma área rural de Capela do Alto.
O acidente causou a morte de Juliana Alves Prado Pereira, de 27 anos, além de deixar onze pessoas feridas. A mulher foi socorrida e levada ao Centro Hospitalar de Sorocaba em estado grave, mas não resistiu. A gestação ainda não foi confirmada. As demais vítimas foram enviadas para o pronto-socorro de Capela do Alto e para um hospital em Sorocaba. Juliana estava no passeio com o marido, Leandro de Aquino Pereira, com quem comemorava o Dia dos Namorados. Ela era psicóloga e natural de Pouso Alegre (MG).
Irregularidades após o incidente, o local foi isolado para a apuração do fato pelas autoridades competentes, como a Perícia Técnica e o Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa). A Confederação Brasileira de Balonismo afirmou que o equipamento não tinha autorização para voar e o balonista estava com o Certicado de Aeronavegabilidade vencido.