Uma onda crescente de furtos tem gerado indignação e preocupação no Cemitério da Saudade, em Marília. Além das sepulturas, que há tempos são alvo de criminosos, a capela do local também foi invadida nesta semana. Nem mesmo os funcionários escapam das ações dos ladrões. Os ataques aos túmulos não são novidade. Placas de bronze com os nomes dos falecidos continuam entre os principais alvos. O vandalismo traz sofrimento às famílias: as placas são arrancadas, fotos dos entes queridos quebradas e objetos pessoais levados. Nos últimos tempos, os criminosos passaram também a subtrair ferramentas usadas pelos trabalhadores do cemitério. O episódio mais recente e alarmante ocorreu na noite de quinta para sexta-feira (5 para 6), quando a capela foi arrombada. O espaço, onde são celebradas missas e velórios com corpo presente, teve vidros quebrados e diversos itens furtados, incluindo lâmpadas e objetos de uso diário. Vestígios de sangue encontrados no local indicam que um dos invasores se feriu durante a ação. O caso deverá ser comunicado à Polícia Civil, que ficará responsável pela investigação.