As unidades prisionais de Marília registraram a evasão de 12 presos durante a primeira saída temporária do ano. Ao todo 557 detentos foram colocados em liberdade, contabilizando um índice de fuga de 2,1%. No dia 11 de março, o regime semiaberto da penitenciária de Marília colocou 419 presos nas ruas. Após uma semana, 11 não regressaram para a unidade prisional, que registrou evasão de 2,6%. Já o Centro de Ressocialização (CR) concedeu o benefício da “saidinha” para 138 reeducandos e apenas um não regressou dentro do prazo estabelecido pela Justiça, registrando índice de 0,7%.
O índice de evasão das duas unidades prisionais de Marília foi de 2,1%. O número é superior ao registrado no último benefício da saída temporária, que ocorreu entre o Natal e Ano Novo, e contabilizou 1,5%. Os presos que não regressaram da saída temporária são considerados foragidos e em caso de recaptura regressam para o regime fechado para cumprimento do restante da pena sem concessão de novo benefício. As duas penitenciárias de Gália (cerca de 50 quilômetros de Marília) tiveram evasão de 3,5% dos presos beneficiados pela saidinha. As unidades prisionais colocaram 167 presos em liberdade e seis não retornaram. A penitenciária de Álvaro de Carvalho (cerca de 60 quilômetros) também teve 117 detentos colocados nas ruas e oito não retornaram, registrando um índice de 6,8%.
Saída temporária – A próxima saída temporária está agendada para acontecer em junho, entre os dias 10 e 16. O benefício é concedido pela Justiça aos detentos cinco vezes ao ano. Para ter direito ao benefício, o detento deve comportamento adequado, ter cumprido no mínimo um sexto da pena se for réu primário, ou um quarto se reincidente. Precisa ainda ter residência fixa confirmada e não ter se evadido em ocasiões anteriores. É obrigatório permanecer no endereço informado e sair às ruas apenas entre 6 e 19 horas munidos com documentos pessoais e da liberação. Os presos ainda não podem frequentar bares, lanchonetes, boates, casas de jogos, parques de diversões ou locais de “reputação duvidosa”. Viagens não informadas à direção do presídio também são proibidas.