Educação de SP amplia avaliação de desempenho a todos professores da rede com objetivo de melhorar gestão das escolas. Diretores e trio gestores das unidades também serão avaliados; processo que começa este ano nas escolas de ensino parcial já faz parte das unidades integrais. A partir de 26 de maio, as equipes pedagógicas das escolas, incluindo professor efetivo e não-efetivo e o trio gestor (diretor, vice-diretor e coordenador de gestão pedagógica), terão o desempenho avaliado entre si e por estudantes. O processo, que já faz parte do Programa Ensino Integral (PEI), será agora ampliado a todas unidades de tempo parcial. O objetivo da Secretaria da Educação de São Paulo (Seduc-SP) é oferecer mais uma ferramenta de gestão às escolas e, assim, qualificar aspectos importantes das rotinas educativas, tais como metodologia, gestão da sala de aula, comunicação e liderança. A avaliação será aplicada em dois momentos durante o ano letivo. A “avaliação de desempenho diagnóstica”, aplicada no 1º semestre, é de caráter formativo e visa identificar os pontos positivos e o que pode ser aprimorado. Nesse primeiro momento, nenhum profissional receberá uma nota final ou qualquer penalidade. Para o 2º semestre, está prevista a “avaliação de desempenho final” com finalidade somativa e como instrumento adequado para subsidiar a decisão quanto à permanência do profissional no posto, aulas e/ou classes. As regras serão publicadas nesta terça-feira (20). Para obter um resultado mais preciso, a proposta é que as escolas organizem uma série de consultas, a partir de um questionário padrão enviado pela Seduc-SP. Dessa forma, estudantes devem responder sobre o desempenho de professores e equipe gestora. Já os professores analisam a equipe gestora, que por sua vez acompanha o trabalho dos diretores. Por fim, os diretores têm o papel de avaliar professores e a equipe gestora. O diretor será orientado a preencher os itens do professor com o apoio do trio gestor, em comissão.